O Grêmio ainda espera receber uma quantia em dinheiro como ressarcimento pela saída do atacante Maxi López do clube, no início do ano. O valor de € 1,5 milhão foi depositado pelo Tricolor para que o contrato com o argentino fosse renovado por mais três anos. No entanto, o jogador não aceitou receber a quantia e comunicou sua saída por telegrama. Ele acertou com o Catania, da Itália.
O processo por quebra de contrato e pedindo um ressarcimento por perdas e danos contra Maxi López, elaborado pelo departamento jurídico do Grêmio, está na Fifa.
– Estamos atuando na Fifa com a parceria de um escritório na Europa. Entendemos que houve uma quebra contratual por ele descumprir o contrato. Trabalhamos bastante para resolver isso, e a Fifa é bastante rigorosa – explicou o advogado do Grêmio Rui Costa.
O valor que o Grêmio receberá, caso seja indenizado, ainda não foi especificado, de acordo com o advogado. Até o Catania, clube em que o argentino está atuando, pode ter que desembolsar alguma quantia.
Segundo Rui Costa, a tramitação na Fifa é demorada. Pode levar até um ano para que a decisão seja tomada.
– É complicado, são mais de 200 páginas de documento que têm que ser traduzidas para o inglês e serem analisadas. Leva em torno de seis meses a um ano para que seja finalizado – comentou.
O valor de € 1,5 milhão que o Grêmio depositou para garantir a renovação do atacante já foi recuperado pelo clube.
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