Descontentamento, terra arrasada, expectativa de mudança, desilusão ou até mesmo motivações políticas pela proximidade das eleições. Não existe razão justificável para que algum Gremista desencilhe o cavalo ou perca o apetite por carne vermelha para o clássico de domingo. Mesmo que algum que tu conheça esteja demonstrando essa intenção, é da boca pra fora ou dura só até o despertar do domingo. Impossível se omitir do clássico de maior rivalidade do mundo.
Claro que o momento é todo deles. Eles tem uma decisão pela frente, é o clube que melhor aproveitou a parada da copa e um grupo que faz jus em campo à folha de pagamento e jogam em casa. Já o Grêmio chega ao clássico numa espiral de desmando que vai dos gabinetes ao vestiário e chega ao campo na forma que estamos vendo.
Mas há por convenção o acordo de que chegar ao clássico como favorito não é um bom negócio. Em situações normais chega a haver briga nos microfones onde se joga o favoritismo para o outro lado. Neste caso não tem como, por isso a oportunidade do SCImprensaRS de mandar a campo um time reserva vem bem a calhar para eles. Até porque, não tem perigo da imprensa cair de pau e acusá-los de desvalorização do clássico. Isso só acontece quando é o Grêmio que vai com time reserva.
É assim que vamos para o GREnal. Enquanto eles querem aproveitar para tripudiar o gigante enquanto está ferido, vamos armados apenas do favoritismo alheio e da camisa. Que ela resolva.
Sem fogo amigo. A direção, o técnico, o departamento médico, as finanças e a política do clube ficam para segunda-feira.